O Turismo religioso, diferente de todos os outros segmentos de mercado do turismo, tem como motivação fundamental a fé. Está, portanto, ligado profundamente ao calendário e acontecimentos religiosos das localidades receptoras dos fluxos turísticos. É comum chamar-se peregrinação a cada viagem de turismo religioso.
O Turismo Religioso não é, necessariamente, um turismo feito por religiosos, místicos, santos populares, devotos e sacerdotes/profissionais de qualquer credo ou confissão religiosa. O adjetivo “religioso” deve ser reconhecido em sua amplitude espiritual e metafísica, embora esteja perigosamente comprometida com a perspectiva cristã – responsável pela
Sistematização desse significante, no universo do Império Romano e da Igreja Católica. Portanto, a correta definição para esse tipo de turismo encontra-se num exercício aproximativo. Trata-se de um fazer turístico capaz de manifestar algum dado de religiosidade. E é exatamente na religiosidade – no ato popular de professar o sistema de crenças chamado de Religião – que o Turismo Religioso pode ser comparado às peregrinações e romarias aos lugares sagrados, em momentos também sagrados.
Em nível de Brasil temos alguns pontos turísticos muito conhecidos, como por exemplo:
Aparecida do Norte: Os números no maior santuário mariano do mundo surpreendem até os mais céticos. A área total desse complexo católico, localizado entre São Paulo e o Rio, é de 400 mil metros quadrados e já chegou a receber 231 mil visitantes em um único dia. No local, uma homenagem à padroeira do Brasil, o visitante encontra uma excelente estrutura com diversas salas dedicadas a passagens religiosas; ~
Paranaguá: A parada final do trem que sai de Curitiba é a cidade que sedia o Santuário de Nossa Senhora do Rocio e vem investindo para receber fiéis não apenas no período da Festa do Rocío, em novembro. Até 2011, uma área de 25 mil metros quadrados deve estar disponível para os religiosos com casa de apoio, gruta para oração, marinas e bosque.
Salvador: Na cidade das 365 igrejas católicas, o que predomina é a cultura negra do candomblé. O sincretismo religioso da capital baiana se materializa em festas tradicionais como a Lavagem do Bonfim e a Festa de Iemanjá, na Praia do Rio Vermelho.
Salvador: Na cidade das 365 igrejas católicas, o que predomina é a cultura negra do candomblé. O sincretismo religioso da capital baiana se materializa em festas tradicionais como a Lavagem do Bonfim e a Festa de Iemanjá, na Praia do Rio Vermelho.
Maringá: é conhecida pela sua bela catedral em forma de um cone e sedia o Hallel, reunindo mais de 120.000 pessoas de todo o Brasil e países limítrofes.
Em campo Mourão –
Sem dúvida a Rota da Fé é a maior expressão do Turismo Religioso sustentável da região. Partindo de Campo Mourão os trajetos são elaborados levando em conta as igrejas, recursos naturais, cultura, gastronomia e artesanato de cada região.
Caracterizada como uma romaria visitando lugares sagrados, cuja finalidade é oferecer aos romeiros um programa intenso de caminhada, oração, reflexões e penitencia. Seu roteiro consta de um café da manhã na Catedral Diocesana, seguido da benção de São José, passando pelo Santuário de Nossa Senhora Aparecida, onde os peregrinos são abençoados por Nossa Senhora Aparecida, seguindo para a Paróquia e Gruta Santa Cruz (marco zero da Rota da Fé). Depois de uma reflexão sobre a Palavra de Deus, segue sua trajetória passando por diversas capelas, igrejas e santuários até chegar a um município que os recebe com o prato típico. Durante o trajeto os romeiros têm um contato direto com natureza efetuando a soltura de peixes nos rios da região e plantando árvores. As pessoas procuram a Rota da Fé para ter um contato mais direto com Deus, meditar, fazer penitência, pagar promessas, pedir as bênçãos e buscar as curas para si mesmas, para seus familiares e para outras pessoas que a elas se recomendam.
Como fruto do Projeto de Turismo Religioso e Sustentável, é uma realização da Fundação São José de Ciências Humanas e Religiosas em parceria com CNBB (Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil Regional Sul II), SETU (Secretaria de Turismo de Paraná), as paróquias, os municípios por onde passa, SANEPAR, IAP e as empresas que dão seu apoio.
Como fruto do Projeto de Turismo Religioso e Sustentável, é uma realização da Fundação São José de Ciências Humanas e Religiosas em parceria com CNBB (Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil Regional Sul II), SETU (Secretaria de Turismo de Paraná), as paróquias, os municípios por onde passa, SANEPAR, IAP e as empresas que dão seu apoio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário