domingo, 22 de agosto de 2010

No último Momento

Comer, beber, e amar... O resto não vale um níquel
   Melhor é presenciar a reação da larva rastejante,


 Só a tristeza deveria ser a instrutora dos sábios.
     Desejo ir a silêncio ao fúnebre jazido,
          Ao menos posso ter alguma serventia
               Nutrir a geração de vermes.
                     Morremos sem querer e estamos presos neste universo misterioso
                             Em todas as madrugadas sinto meus ossos rangen
As sombras da morte, da tristeza, da angústia me perseguem.
     E vem até a mim o Anjo negro da morte,
         Uma ardente tortura encobre o infinito da alma
              E não querer sair dessa angústia demente
                    Na funda escuridão das sepulturas,
                         Agonizar, sofrer, guarde longe as doçuras da vida,
                              Melhor ainda, quando nas noites vazias e calmas.
                                   Os mortos dão o último suspiro para o abismo final.