Comer, beber, e amar... O resto não vale um níquel
Melhor é presenciar a reação da larva rastejante,
Só a tristeza deveria ser a instrutora dos sábios.
Desejo ir a silêncio ao fúnebre jazido,
Ao menos posso ter alguma serventia
Nutrir a geração de vermes.
Morremos sem querer e estamos presos neste universo misterioso
Em todas as madrugadas sinto meus ossos rangen
As sombras da morte, da tristeza, da angústia me perseguem.
E vem até a mim o Anjo negro da morte,
Uma ardente tortura encobre o infinito da alma
E não querer sair dessa angústia demente
Na funda escuridão das sepulturas,
Agonizar, sofrer, guarde longe as doçuras da vida,
Melhor ainda, quando nas noites vazias e calmas.
Os mortos dão o último suspiro para o abismo final.